Essa é minha história. Não importa para mim se irá ou não acreditar nela. Também não me importo com qualquer outra coisa. Peço-lhe, apenas leia.

Três.

   Adolescência. Assim como na minha infância, foi repleta de conhecimentos. Fiz cursos de teatro, sapateado, música, literatura, piano e etiqueta. Como na infância, encantava as pessoas à minha volta - pela beleza de minha pele alva e meus olhos acinzentados, pela minha inteligência, meus bons modos e minha sábia apreciação das artes. Ah, e também pelas roupas com que meu tio me vestia, me me faziam parecer um pequeno homem - camisas macias de algodão, coletes e blazers feitos à medida, gravatas borboleta de finos veludos, e, para ocasiões especiais, chapéus negros de corte e caimento perfeito. Pouco mudei com o tempo - meu gosto por roupas belas e tecidos finos permanece o mesmo.

3 comentários:

  1. Rafael..certamente passarei aki mais vezes...impactante o que li..

    jah estou te seguindo;

    forte abraço

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  2. Olá Casillero, fico grato por saber que gostou. Porém, acredito que, com o decorrer da história, você e outras pessoas que apreciaram o começo de tal passem a se desinteressar. Em breve ela se tornará aparentemente fictícia, e nada poderei fazer para mudar isso; como faço questão de dizer, acreditar ou não acreditar é uma escolha inteiramente do leitor. Se o interesse acabar por conta disso, então leia-a como uma obra de ficção; com certeza será muito mais fácil.
    Muitíssimo obrigado por me dedicar parte de seu tempo. Abraço.

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  3. Muito Legal Mesmo
    Parabéns vc escreve muito bemm!!!1

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